perseguição
Leo e Malu sofrem esse tipo de perseguição no nono ano: são alvos de comentários maldosos, apelidos depreciativos, agressões gratuitas, brincadeiras de mau gosto. Todos os dias. Por causa do cabelo, do peso, da roupa, não importa. É tudo preconceito.
Preconceito? “Ah, mas é só brincadeira!”, alguns vão dizer. “Não precisa ser radical, qual o problema? Eles não ligam...”.
Ligam sim. E não sabem o que fazer. Em quem confiar? Para quem contar? Como anular as provocações e reestruturar a autoestima?
Duas pessoas, duas histórias semelhantes, mas com duas formas diferentes de lidar com a situação...Apesar do título, "Perseguição", o livro de Tânia Alexandre Martinelli não trata de nenhuma aventura. A perseguição é outra. E tem nome: bullying.
O bullying é um problema enfrentado pelas escolas no mundo inteiro, mas também não se restringe só a estes estabelecimentos, afetando também o ambiente corporativo. Segundo o site www.bullying.com.br, esse termo compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
O livro conta a história de Leo e Malu. Ele sempre foi o mais gordinho da turma e motivo de brincadeira de mau gosto. Era Leitão pra lá, Gordo pra cá, empurrões e comentários maldosos... Achavam que ele não ligava para isso, que já estava acostumado. Mas quem é que gosta de ser motivo de gozação e alvo de agressões.
Malu era a melhor aluna da turma, e as colegas não perdiam a oportunidade de incomodá-la: CDF, Malu cabelo de esponja de aço... sempre encontravam uma forma de humilhá-la e excluí-la.
Duas pessoas, duas histórias semelhantes, mas com duas formas de lidar com a situação.