PERSAS
Sob o comando habilidoso do general Ciro, o Grande, os dois povos, medos e persas uniram-se por volta do século VI a.C. e formavam um grande império: o Império Persa.
Durante os 25 anos de seu governo, Ciro, o Grande conseguiu não apenas conquistar a Mesopotâmia como também conquistar a Ásia Menor por completo. Como era diferente de outros conquistadores, Ciro, o Grande tratava os povos dominados com respeito, possibilitando a eles uma vida bastante normal, com liberdade de ação, de emprego, de religião, etc. Mais por motivos políticos do que religiosos, Ciro, o Grande, em certo momento, chegou a entrar num templo da religião local a fim de prestar culto aos deuses. Permitiu liberdade de culto e proibiu aos seus soldados que roubassem com força as imagens sagradas veneradas nos templos babilônicos. Muito liberal e generoso, permitiu aos hebreus que viviam como escravos na Pérsia que retornassem ao seu país de origem, a Palestina.
Mas sua administração, não concordava com as idéias dos outros, ou seja, era intransigente, em dois pontos: Os povos dominados eram obrigados a servir o exército e a pagar pesados tributos. Ciro, o Grande morreu em batalha no ano de 529 a.C. O primeiro sucessor de Ciro, o Grande foi seu filho Cambises, que era cruel e violento, mandando, inclusive assassinar seu próprio irmão.
Em 525 a.C., Cambises conquistou o Egito, porém foi misteriosamente morto quando retornava ao seu país. Dario I era um dos familiares de Cambises e assumiu o poder em 521 a.C. Ampliou ainda mais o grande Império Persa, conquistando o vale do rio Indo e o norte da Grécia, mas foi infeliz na Batalha de Maratona, ao ser derrotado pelos atenienses.
A maior contribuição que Dario deixou para a história, foi, sem dúvida, uma rígida organização político-administrativa que impôs ao imenso Império Persa. Apoiado por um poderoso exército, Dario I governou o Império Persa com firmeza mas ao mesmo tempo com benevolência, ou