Perry Anderson
Trabalho com base no texto: “Linhagens de um Estado Absolutista”, de Perry Anderson
Estado, Governo e Administração Pública
Professora: Kátia Aparecida Baptista
Henrique Appoloni
Victor Souza Jorqueira
28 de agosto de 2012, Araraquara, São Paulo
Segundo Perry Anderson, em seu texto: “Linhagens do Estado Absolutista”, traduzido por João Roberto Martins Filho a análise primeira do Estado Absolutista, em uma visão geral e particular, trás a história e política como principais pontos. Com relação à política é possível explicitar os conflitos, ou por assim dizer, equilíbrio entre as classes socioeconômicas: nobreza e a burguesia, em torno do processo de metamorfose dessas duas importantes estruturas.
Pode-se afirmar que o fim do feudalismo, introduz uma nova classe econômica principalmente: a burguesia, que por suposto, é criado cidades mercantis, ou por assim dizer, os burgos. A ascensão destes burgos em plena emergência no Ocidente estava em constante transformação, se moldando ao regime absolutista, em cada região.
O poder real possuía limitações, não ultrapassando diretamente os limites das leis naturais estabelecidos por Deus e esbarrava nos corpos políticos tradicionais. Portanto os interesses políticos eram basicamente os seguintes: Coação fiscal, venda de cargos públicos e honrarias, e difusão do vinculismo.
É importante destacar, que Perry Anderson, busca incessantemente analisar de forma fria os antecedentes do início do capitalismo, como se pode ver no trecho: “... Com efeito, os historiadores marxistas debatem até hoje o problema da natureza social do absolutismo. A sua solução correta é, na verdade, vital para a compreensão da passagem do feudalismo para o capitalismo na Europa, e dos sistemas políticos que a diferenciaram.” A evidência de que nos séculos XV e XVI, era clara que a Europa passava por crises econômicas, era necessário a nova organização social e