Periodo joanino no brasil (1808-1821)
Após a chegada da família real portuguesa no Brasil, iniciou-se o período joanino
(1808-1821). A transferência do Estado Português para o Brasil foi fundamental para que o país pudesse encaminhar seu processo de emancipação política. Na época, D. João VI, era príncipe- regente e dirigia o governo no lugar de sua mãe doente, dona Maria I, a rainha de Portugal.
Em 1808, foi autorizado o livre comércio entre o Brasil e as demais nações não-aliadas da França, conhecido como a Abertura dos Portos. Com isso, os contrabandos diminuíram bastante. Naquele mesmo ano também foram autorizadas as atividades industriais na colônia. Surgiram muitas fábricas e manufaturas, o que contribuiu para o desenvolvimento do Brasil, que até aquele momento era completamente agrário.
Foi criado o Banco do Brasil, que passou a servir de agente financeiro do governo, administrando os fundos orçamentários e ampliando a disponibilidade de moeda e crédito para o público. Foram fundadas Escolas médico-cirúrgico em Salvador e no Rio de Janeiro e transformadas em Academias em 1813.
A Impressa Régia era a imprensa oficial no Brasil, e foi criada para veicular as publicações do governo. Em 1810, foram criadas a Academia Real Militar e a Biblioteca Real, com um acervo de cerca de 60.000 livros trazidos de Portugal por D. João VI.
Em 1811, foi criado o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Também foram criadas as Fábricas de Ferro de Ipanema e Patriota. A primeira em Sorocaba, São Paulo e a segunda em Congonhas, Minas Gerais.
Em 1813, foi inaugurado o Real Teatro de São João no Rio de Janeiro, onde eram encenados os espetáculos frequentados pela Corte. Em 1815, o Brasil deixou de ser colônia e passou a condição de “Reino Unido a Portugal e Algarves” e as capitanias passaram a chamarem-se províncias. Em 1818, aconteceu à aclamação de D. João VI, após a morte da rainha, assumindo o trono como D. João VI.
Naquele mesmo ano foi criado o Museu Real, que deu origem