periocoronarite

1 Introdução
A pericoronarite poderá ser encontrada com maior frequência em terceiros molares inferiores, em pacientes entre os 18 a 24 anos, apresentando à coroa circunscrita por tecido gengival numa extensão aproximada de 2 mm., coronalmente a crista óssea. Trata-se de uma infecção polimicrobiana, causada principalmente por bactérias anaeróbias Gram-negativas, podendo proporcionar inflamação e edema, de caráter sintomático ou assintomático.
A etiologia da pericoronarite se dá devido: à proximidade do dente com o ramo ascendente da mandíbula, dente parcialmente irrompido ou em fase de erupção, dificuldades de higienização local, trauma mecânico sobre o tecido mole provocado pelo dente antagonista e impactação alimentar.
O diagnóstico principal é o clínico e, portanto, a percepção dos sinais clínicos e sintomas, a visualização direta e a palpação acusam a presença da lesão.
Poderá apresentar um quadro clinico agudo ou crônico. A inflamação crônica, geralmente ocorrerá em condições assintomáticas. Diferentemente de um quadro clínico agudo, onde geralmente é encontrado sintomatologia, com o paciente podendo apresentar dor irradiada para a região auricular ou assoalho da boca, sensibilidade ao toque ou mastigação, limitação de abertura bucal e em determinados casos, existe à possibilidade de ocasionar infecção no espaço submassetérico.
Uma vez diagnosticada a pericoronarite, o tratamento deverá ocorrer o mais breve possível, principalmente quando se encontra na fase aguda.
O tratamento deverá ser baseado levando em conta alguns fatores, como: intensidade do processo inflamatório, complicações sistêmicas, conveniência de se manter ou extrair o dente em questão.
Procurando prevenir riscos de disseminação da infecção e dependendo do estado geral do paciente, deve-se recomendar a utilização de antibióticos. No caso do capuz gengival estar edemaciado com flutuação, poderá ser recomenda a drenagem.

2 Proposição

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