perguntas sobre formol
O formol é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma substância cancerígena para humanos, enquadrando-se no grupo 1, ou seja, com fortes evidências de carcinogênese em humanos e em animais.
1. Qual a concentração permitida para o formol utilizado como alisante capilar nos salões de beleza?
A legislação sanitária permite que os produtos cosméticos capilares contenham uma concentração de apenas 0,2% de formol como conservante, durante o processo de fabricação. Qualquer adição de formol em produtos já prontos não é permitida, acarretando riscos à saúde da população e constituindo-se em infração sanitária nos termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Para atingir o efeito alisante, o formol deveria ser empregado em concentrações maiores, o que é totalmente vetado. Ademais, a aplicação do formol conjugada ao uso de recursos térmicos promove a evaporação do produto, provocando irritações cutâneas, oculares e respiratórias.
2. Se o formol é cancerígeno, por que ainda é utilizado na indústria cosmética?
O formol como é utilizado, ou seja, adicionado a outro produto com objetivo de obter o alisamento capilar NÃO é permitido pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) devido aos riscos que oferece à saúde e, principalmente, ao seu potencial cancerígeno. A aplicação do formol somente é permitida durante a fabricação do produto, na devida proporção, com a função de conservante, de acordo com a
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 162 desta agência.
3. Quem já se submeteu à escova progressiva, o que pode fazer? Como deve proceder mediante os efeitos da intoxicação?
Quem já se submeteu a um tratamento capilar com uso de formol em concentrações indevidas deve interromper imediatamente o uso da substância. Uma alternativa é substituir o tipo de tratamento que poderá ser feito com produtos que contenham outras substâncias com capacidade alisante registradas pela agência, como o