PERFIL SONICO
Os parâmetros previamente considerados (resistividade e potencial espontâneo), têm origem nas características elétricas das rochas. Existem, todavia, outras características físicas tais como magnetismo, condutividade térmica, radioatividade etc., que podem ser igualmente úteis na quantificação do conteúdo fluido das rochas. A determinação do tempo gasto pelo som para percorrer um determinado espaço de formação, é uma delas.
A velocidade do som varia segundo o meio em que suas ondas se propagam. Ela é mais rápida nos sólidos que nos líquidos e gases. Velocidade de propagação maior significa tempo menor. Assim, o tempo gasto pelo som para percorrer uma mesma distância fixa nos sólidos é bem menor que nos líquidos e nos gases .
Ao se considerar duas rochas semelhantes, a que contiver mais fluidos dentro de seus poros (maior porosidade) mostrará um tempo de trânsito maior do que uma com menos fluidos (menor porosidade). Conseqüentemente, o perfil sônico mostra uma relação direta entre o tempo de propagação do som e a porosidade das rochas.
6.2 - Princípio da Medição do Tempo de Trânsito receptores, i.é., o inverso da velocidade de propagação entre os mesmos
A ferramenta do sônico usa um transmissor de freqüência constante, ultra-sônica baixa, e dois receptores. Um impulso sonoro emitido pelo transmissor propaga-se nas camadas até ativar dois receptores posicionados em distâncias fixas e predeterminadas. O equipamento mede a diferença do tempo gasto pelo som (tempo de trânsito) entre os dois O princípio ferramental, em si, é simples. A figura abaixo, mostra a trajetória do impulso sonoro que sai do transmissor T, percorre a-b-c até atingir o receptor R1 e a-b-a-d-e até atingir o receptor R2. Os tempos calculados, representam o diferencial de tempo (∆t) final percorrido na distância R1-R2 ou no trecho “d”.
T a c caso : a = c = e , então, R1
R2 e ∆T = TR2 – TR1 = VFm b d (=1pé)
LAMA
FORMAÇÃO
Figura 6.1 – Esquema da