PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS VÍTIMAS DE TRAUMA ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE U/E DE UMA CIDADE DO SUL DE MINAS
Este estudo foi de abordagem quantitativa, descritiva, transversal, fundamentado na análise dos prontuários e registros de saúde dos pacientes atendidos no pronto-atendimento municipal do Hospital Bom Pastor, instituição mantida pela Fundação Hospitalar do Município de Varginha (FHOMUV). Para coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: A primeira parte refere-se às características sociais das vitimas, contendo informações: idade, gênero, religião, estado civil, filhos, escolaridade, profissão, renda familiar e moradia. A segunda parte refere-se ao perfil clínico epidemiológico: data de chegada à unidade, presença ou não de trauma significativo, caracterização de fraturas, coexistência de doenças crônicas, indicação de UTI e desfecho. O objetivo do estudo foi identificar o perfil epidemiológico, as características socioeconômicas e clínicas dos idosos vítimas de trauma atendidos durante o ano de 2011. A coleta de dados ocorreu na instituição hospitalar citada acima, onde se localizam os prontuários que foram utilizados para pesquisa, após o agendamento prévio, informações sobre o estudo e assinatura da Carta de solicitação. Os resultados foram: 70 pacientes eram mulheres (56,7%); a faixa de idade dos pacientes variou de 60 a 96 anos, e a média foi de 75,79 anos; 29 pacientes tinham o ensino fundamental completo (25,89%); 83 pacientes eram católicos (74,11%); 53 pacientes eram casados (47,32%); 78 pacientes possuíam de 1 a 4 filhos (69,64%); 98 pacientes eram aposentados (87,50%); 78 pacientes recebiam de 1 a 3 salários mínimos (69,64%); 93 moravam em residência própria (83,04%); 39 residiam somente com os filhos (34,82%); o mês de julho teve 16 atendimentos; 28 pacientes (25%) sofreram maior trauma na região dos MMII; as fraturas em perna acometeram 21 pacientes (18,75%); 33 apresentavam a HAS como comorbidade principal (29,46%); 83 pacientes tiveram indicação para tratamento em UTI (74,11%); 103 evoluíram para alta hospitalar (91,96%); Dos