Nesse sentido, o Administrador precisa ter uma boa formação que transceda as quatro paredes da sala de aula. Que lhe garanta uma amplitude maior de visão. Notadamente, o mercado de trabalho está passando por profundas transformações neste início de século. Cada vez mais profissionais, principalmente, no nível executivo, estão se defrontando com novos desafios, tais como globalização, descentralização, downsizing e terceirização. As próprias noções de emprego e trabalho estão mudando. É necessário, então, que o Administrador tenha bem claro qual o seu papel; que conhecimentos deve possuir para se preparar para os novos desafios e quais as habilidades que lhe serão exigidas, num ambiente tão tumultuado e competitivo. Daí Chiavenato afirmar que a formação do administrador precisa ser ampla e variada: ele deve conhecer disciplinas heterogêneas (como matemática, direito, psicologia, estatística, sociologia, etc.); trabalhar com subordinados; estar atento a eventos passados e presentes e às previsões futuras; para eventos internos (nas organizações) e externos (no ambiente em torno das organizações), etc. O Administrador deve, portanto, ser um agente de condução do cotidiano, de mudanças e transformações das organizações bem como de condução destas a novos rumos, novos processos, objetivos, estratégias, tecnologias e novos patamares. Deve, ainda, exercer um papel de educador e orientador capaz de modificar comportamentos e atitudes das pessoas e, consequentemente, com seu estilo de administração influenciar a cultura organizacional. Em suma, o profissional de Administração ou "Gestor de Conhecimentos" precisa tanto da criatividade, da agilidade, da capacidade de se modificar, de se adaptar continuamente, quanto da confiança, constância e permanência de seus Sistemas de Gestão da Informação, pois as organizações precisam de ambos: criatividade e rapidez. Referências Bibliográficas: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro: