Percepção
O estudo dessa disciplina é referente aos processos psicológicos básicos, que fazem parte da individualidade, disposta em vários aspectos componentes da subjetividade, dentre eles está à percepção.
O objeto representado é o resultado de uma organização interna do domínio da experiência. A percepção vai muito alem de elementos sensoriais, dos dados físicos básicos proporcionados aos órgãos dos sentimentos. As possibilidades da experiência ultrapassam aquilo que é dado pelo excitante físico, longe de marcar uma pura representação do dado, marca a produção de um domínio peculiar e inédito que tem no excitante uma causa distante mais do que um modelo do qual partir (Márcia Moraes, 2011).
Os objetos são percebidos do mesmo modo que observamos o movimento aparente, como unidades completas e não como agrupamento de sensações individuais. Uma premissa subjacente estabelece que a organização perceptual ocorra instantaneamente, sempre que percebemos diversos padrões ou formatos (Duane P. Schultz e Sydney E. Schultz, 2009).
A partir disso, iniciamos a pesquisa com o objetivo de identificar possíveis divergências na descrição do que é percebido em imagens ambíguas por pessoas do sexo masculino nascidos e criados em cidades do interior, população e diversidade cultural, entre outros, são diferentes em comparação com homens de uma metrópole.
A experiência perceptiva se desenvolve em medida tal qual o desenvolvimento do meio em que vive? A percepção está vinculada do acumulo de nossas experiências, então uma experiência com mais ou menos informações pode influenciar a percepção.
É evidente a diversidade cultural no Brasil, por conta da miscigenação entre os povos, além disso, as regiões do país proporcionam um desenvolvimento cognitivo e perceptual distintos entre si, por exemplo, um individuo que nasceu e cresceu no campo, tem mais conhecimentos e contato com a natureza, já aquele da cidade tem um contato e habilidade maior no que se refere a tecnologia. Isto