Percepção
Para interpretar a informação dos estímulos captados pela visão, o homem segue algumas estratégias, entre as quais a tendência à estruturação; a segregação figura-fundo e a constância perceptiva.
1- Tendência a estruturação: O indivíduo é naturalmente levado a organizar ou estruturar os diferentes elementos que se lhe deparam num campo de estimulações complexo. Tendemos a estruturar elementos que se encontrem próximos uns dos outros ou sejam semelhantes
2- Segregação Figura – Fundo A percepção figura-fundo parece ser independente da experiência, pois cegos de nascença a quem foram tratadas as cataratas, discriminaram em situação experimental formas salientes em fundos neutros. Pregnância ou boa forma Designa-se por pregnância das formas a qualidade que determina a facilidade com que as percepcionamos como figuras inscritas num fundo. Percepcionamos mais facilmente as boas formas, ou seja, as simples regulares, simétricas e equilibradas. Mas se nos apresentarem más formas por fracções de segundo, percepciona-la-emos como se se tratassem de boas formas. A tendência a percepcionar figuras pregnantes, com a regularidade e a simplicidade que lhes são próprias relaciona-se com a lei de continuidade.
3- Constância perceptiva Uma melodia, mesmo transportada para outro tom, é auditivamente percepcionada como sendo a mesma melodia. Isto é possível porque o indivíduo possui uma resistência acentuada à mudança. Apesar de variar a natureza dos estímulos a percepção manifesta-se de forma estável. Em relação à visão, convém salientar a constância do tamanho, da forma e da cor. - Constância do tamanho: manifesta-se por uma estabilidade de percepção em relação ao tamanho dos objectos. Um dos factores que possui notável papel na resistência à mudança perceptual do tamanho é a familiaridade com os objectos - Constância da forma -