Pentium MMX
DESCRIÇÃO
Em 1996 a Intel lançou o Pentium MMX, que foi o integrante final da família Pentium 1. Ele chegou ao mercado acompanhado de uma forte campanha de marketing.
As instruções MMX permitiam empacotar determinadas instruções, o que multiplicava o poder teórico do processador, permitindo que ele processasse até quatro instruções de 16 bits, ou até oito instruções de 8 bits como se fossem uma única instrução.
USO
O grande problema é que as instruções MMX eram destinadas ao processamento de números inteiros, em uma época em que o processamento de instruções de ponto flutuante
(usadas por jogos, aplicativos de compressão de áudio e vídeo, etc.) se tornava cada vez mais importante. Para complicar, os registradores utilizados para o processamento das instruções MMX eram compartilhados com o coprocessador aritmético, prejudicando o desempenho de aplicativos que precisavam combinar o uso de instruções MMX e instruções de ponto flutuante, como é o caso dos jogos 3D e aplicativos gráficos.
As instruções MMX continuam disponíveis nos processadores atuais, mas nunca foram muito utilizadas. As deficiências fizeram com que elas fossem virtualmente ignoradas pelos desenvolvedores na época do lançamento
(apesar de todo o esforço de marketing da Intel) e se tornassem irrelevantes a partir do lançamento das instruções SSE, introduzidas a partir do Pentium III.
CURIOSIDADE
Descartando as novas instruções, o Pentium
MMX oferecia como vantagem apenas o cache
L1 de 32 KB (o dobro do Pentium 1), que era capaz de aumentar o desempenho de 6 a 10% na maioria das tarefas.
REFERÊNCIA
O MMX foi lançado em versões de 200 e 233
MHz, ambas compatíveis com a grande maioria das placas soquete 7 existentes (mais tarde foi lançada também uma versão de 266 MHz destinada a notebooks). Ele também foi o primeiro processador Intel a usar um encapsulamento plástico com um dissipador metálico, ao contrário do encapsulamento de cerâmica usado nos anteriores.
Essa mudança foi na