PENSANDO A FILOSOFIA DA HISTÓRIA A PARTIR DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

PENSANDO A FILOSOFIA DA HISTÓRIA A PARTIR DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA: UMA "FÁBULA VERDADEIRA"

AVISO IMPORTANTE: Esta estória não é destinada a pessoas com problemas mentais, cardíacos ou com problemas de “visão”. É destinada àqueles que enxergam, mesmo de olhos fechados.
Àqueles que escutam, mesmo o que não é dito. É para ler, ler de novo, ler mais uma vez, refletir, refletir e, então, sorrir e/ou chorar. Obs.: A leitura das notas é perfeitamente dispensável àqueles que não têm tempo e que já têm verdade suficiente. O autor.

A Revolução dos homens:
Os 23 Porquinhos e a realidade.

Era uma vez uma linda floresta onde viviam 23 porquinhos. A floresta era muito grande, naturalmente bonita, ampla e farta em recursos.

Era tudo muito tranqüilo, naturalmente plácido e, exceto o recente aumento populacional de 666,66 %, tudo ia muito bem.

Todos comiam a vontade, bebiam a vontade, viviam a vontade no bom e velho estilo rousseauniano: todos viviam naturalmente bem, afinal todos eram naturalmente bons porcos. Bem verdade, nem tudo era exatamente perfeito (como poderia querer o Rousseau). Às vezes aconteciam atritos e desavenças entre os porquinhos, mas ainda assim era tudo natural, pois afinal de contas eles eram porcos e é próprio da natureza suína brigar um pouco por uma espiga de milho ou por um espaço maior no lamaçal de vez em quando - talvez isso ocorresse devido à "nefasta" influência do pensamento hobbesiano: tornaram-se porcos naturalmente egoístas. A situação da nossa pacífica floresta foi mudando aos poucos, talvez devido ao natural e gradativo aumento do egoísmo, talvez devido à excessiva natureza bondosa dos porcos (tudo em excesso é prejudicial). O quadro agravou-se ainda mais quando apareceu na floresta um terrível e maldoso Lobo Mau. Os porquinhos que viviam, como já disse, apesar dos pesares, relativamente bem