Pensamento sobre a obra "O príncipe"
A obra de Nicolau Maquiavel, intitulada: O Príncipe, foi escrita no ano de 1513, e hoje encarna o papel de uma das principais obras da política no mundo todo.
Maquiavel era italiano, até o ano de 1513 ocupou cargos políticos, sendo preso nesse ano e retirado de sua propriedade, por apoiar o regime político deposto.
A obra encerra uma profunda discussão sobre o papel do soberano perante seu reino e o modo como esse deve agir para ser respeitado. A obra tem três partes principais. A primeira discussão de Maquiavel é sobre o tipo de principado no qual o soberano está inserido. Ele discute e aponta tipos diferentes de funcionamento desses principados. Na segunda parte o autor trás uma discussão sobre o papel das forças militares dentro de uma nação. Ele demonstra a importância de que um reino tenha essas forças militares agindo de determinado modo e não de outro, porque pela classificação de Maquiavel, alguns exércitos, os ditos “mercenários” e “auxiliares” não teriam grande utilidade ao poder do soberano, uma vez que esses, movidos pelo interesse financeiro, não teriam uma motivação que os mantivesse fiéis a apenas um rei, uma vez que todos tem o advento financeiro para oferecer, e esse tipo de exército se guiará por quem puder oferecer a maior quantia. Mais do que não terem fidelidade ao soberano, ofereceriam perigo por poder em qualquer momento trair esse, mesmo pertencendo ao seu exército. A terceira parte dessa obra discute o comportamento do governante, os modos pessoais desse ao se portar perante seu povo. O pensamento de Maquiavel é que, caso o soberano não apresente determinadas características, esse não terá a fidelidade e devoção de seu povo. Um ponto muito importante sobre essa parte da obra é que o autor defende a necessidade de que o governante assuma uma postura baseada não nas características humanitárias e bondosas, mas sim o contrário. O soberano deve assumir o papel de ser temido. O temor,