pensamento de John, Adam e David
Para Smith, um mercado livre poderia produzir de acordo com a expectativa da sociedade, produzindo bens na quantidade e no preço que ela espera. Por exemplo, se há apenas um comerciante que venda algodão doce em determinada sociedade, ele poderia colocar os preços no patamar que bem entendesse, mas na medida em que os demais membros da sociedade percebessem a grande margem de lucro que o vendedor de algodão doce está tendo, iriam aparecer novos vendedores de algodão doce e, consequentemente, os preços iriam se adequar ao binômio oferta/procura. Nesse sentido, vemos que Smith defendia os ideais do liberalismo dentro da Economia, porém, não negava que o Estado, em ocasiões pontuais, deveria intervir para evitar a ocorrência de monopólios ou de cartéis comerciais, uma vez que a o mercado para se autorregular necessita de competitividade, livre concorrência, a fim de atender os anseios da sociedade tanto na produção quanto na qualidade dos produtos ofertados e até mesmo no preço destes. Enfim, Smith demonstrou através de sua obra que o Estado deveria intervir o mínimo possível na Economia, ponto em que estamos nos referindo a baixa tributação e ao estímulo da livre concorrência entre os membros da sociedade, pois somente desta forma o mercado se autorregularia e produziria bens na quantidade e no preço que a própria sociedade espera. Afinal, a intervenção direta do Estado na Economia acarretaria na redução do bem estar social. De acordo com o pensamento de Adam Smith, a intervenção do Estado ocasionaria numa Economia menos eficiente, por conseguinte, que geraria menos riquezas não só ao próprio ente governamental como também para os indivíduos. Conforme Smith, os indivíduos, ainda que estejam em busca de seu próprio capital sem pensar na sociedade, acabam contribuindo para o todo mesmo que indiretamente. O pensamento de David Ricardo sobre a Economia
Ricardo fazia distinção entre a noção de valor e a