Pensadores que abordam os ideários de Estado e capitalismo
O Estado político é a esfera dos interesses públicos e universais no qual as contradições estão mediatizadas e superadas. O Estado não é a expressão ou o reflexo do antagonismo social, mas sua superação. É a unidade recomposta e reconciliada consigo mesma.
De acordo com Montaño e Duriguetto (2010), para Hegel o Estado ideal envolve uma relação justa e ética da harmonia entre os elementos da sociedade. O Estado é eterno, não histórico; transcende a sociedade como uma coletividade idealizada. Ele é mais do que as instituições políticas.
O Estado é para Hegel o representante da coletividade social, acima dos interesses particulares das classes, assegurando que a competição entre os indivíduos e os grupos permanecessem em ordem, enquanto os interesses coletivos do “todo” social seriam preservados na ações do próprio Estado.
Max Weber (1864-1920)
A autoridade política se caracteriza pelo exercício de um das três formas:
Legalidade – Burocracia: tem sua base de fundamentação na tradição jurídica, no direito. A autoridade política é legal, pautada pela “ordem impessoal do direito” e os governados devem obediência às regras e normas que compõem a ordem impessoal, como as constituições e demais códigos jurídicos característicos do Estado Moderno. A forma em que se estrutura e funciona um Estado de Direito ou de bases legais é a BurocraciaTradição – Patrimonialismo: É Estado que têm como domínio político o modelo de autoridade pessoal do governante, advinda do costume e exercida tradicionalmente, seus princípios têm uma certa rigidez, sendo fixos e formais. Nas circunstâncias de governos tradicionais, os governados podem ser pares ou súditos e os servidores são ligados pessoalmente ao chefe. É o oposto do princípio da impessoalidade, neste perfil, predominam as relações pessoais e de influência junto à autoridade.
Segundo Montaño e Duriguetto (2010) para Weber, o Estado é uma organização que representa uma forma de manifestação da política