Penicilina
HISTÓRICO DA SUBSTÂNCIA: No ano de 1928 Alexander Fleming (1881-1955) trabalhava em seu laboratório com uma cultura de bactérias do grupo dos estafilococos quando, por acidente deixou o vidro com a cultura de bactérias aberto, contaminando-a com esporos do fungo Penicillium notatum, criando um ambiente perfeito para a proliferação do mesmo. Fleming, ao analisar sua cultura de bactérias, notou o desenvolvimento deste fungo, junto com a cultura de bactérias. Pelo fato de Fleming estar preparado para analisar ocorrências e, aguçado por sua curiosidade, passou a observar cuidadosamente a relação entre as bactérias e o fungo, notando então, que as colônias de bactérias não se desenvolviam próximas ao fungo. Fleming concluiu que o fungo liberava uma substância que impedia o desenvolvimento das bactérias, substância esta de caráter antibiótico, chamada por Fleming de Penicilina. Devido ao fato que Fleming não era químico, não pode isolar quimicamente a penicilina, o que permitiria sua produção industrial e ajudaria a medicina a tratar casos de infecções graves provocadas por ferimentos, porém, onze anos após sua descoberta, H.W. Forey e E.B. Chain a isolaram quimicamente, testando-a em humanos no ano de 1941 em um policial com uma grave infecção, salvando a vida do mesmo. No ano de 1943 a produção da penicilina em larga escala teve início e, no ano de 1945, H.W. Forey e E.B. Chain, somados ao nome de Fleming, ganharam o Premio Nobel de Medicina.
OBTENÇÃO:
Atualmente a penicilina é produzida industrialmente e em larga escala a fim de atender a grande demanda que este antibiótico possui visto que, a produção natural, como se deu na época de sua descoberta demoraria muito tempo, além de que a quantia produzida seria muito inferior a grande demanda do mercado. Sua produção se dá através de dois processos, Fermentação Aeróbia de substrato pelo fungo Penicillium chrysogenum ou por Reatores Agitados com arejamento e operados