peixes
S E G U N D A
E D I Ç Ã O
ORGANIZADORES
Gláucia Moreira Drummond
Cássio Soares Martins
Angelo Barbosa Monteiro Machado
Fabiane Almeida Sebaio
Yasmine Antonini
Fundação Biodiversitas
Belo Horizonte
2005
PEIXES
233,6
86,5
71,6
70,8
65,5
21,3
14,3
13,0
5,8
1,5
1,2
0,9
0,7
0,3
0,05
39,78
14,78
12,20
12,06
11,16
3,63
2,44
2,21
0,98
0,25
0,19
0,15
0,11
0,06
0,01
1.135
1.390
1.120
608
739
–
242
–
–
–
–
–
–
–
–
Cota altimétrica na nascente (m)
Extensão dentro do Estado (km)
% do Estado drenado pela bacia
% da bacia no Estado
36,8
60,7
32,1
86,0
93,6
37,5
94,7
40,6
44,1
23,4
1,6
15,4
13,3
11,7
–
1.460
1.980
1.100
1.220
1.260
–
720
–
–
–
–
–
–
–
–
Declividade média no
Estado (m/km)
634,0
143,0
222,7
82,0
70,0
57,0
15,1
32,1
13,1
6,2
71,6
5,8
4,9
2,8
–
Tabela 1.
Características
gerais das bacias hidrográficas do estado de
Minas Gerais.
Cota altimétrica na divisa do
Estado (m)
São Francisco
Grande
Paranaíba
Doce
Jequitinhonha
Paraíba do Sul
Mucuri
Pardo
São Mateus
Itanhaém
Tiête
Jucuruçu
Itabapoana
Buranhém
Peruípe
Área no Estado
(mil km2)
Bacia
Área
(mil km2)
O Brasil é considerado um país megadiverso em relação à fauna de peixes de água doce, fato relacionado à grande diversidade e ao tamanho de suas bacias hidrográficas. Abrigando
3.000 espécies de peixes de água doce, o País ocupa a 1ª posição em relação ao resto do mundo
(McAllister et al., 1997). Além do grande número, uma parcela considerável das espécies é endêmica, ou seja, só ocorre no Brasil.
Minas Gerais, pela sua posição geográfica, possui um sistema hidrográfico que abrange a maior parte das bacias brasileiras, exceto a Amazônica. Ao todo, são quinze bacias, das quais apenas duas (Paraíba do Sul e Tietê) não possuem suas nascentes dentro dos limites estaduais. Um resumo das características