peixe
Oreochromis niloticus
Gelson Hein – Méd. Veterinário – Toledo
Raul Henrique Brianese – Engº Agrônomo – Assis Chateaubriand
Toledo – PR
Novembro, 2004
1. APRESENTAÇÃO
A piscicultura no Estado do Paraná teve inicio na década de 70 objetivando a produção de alimento para consumo na propriedade e a comercialização do excedente na época da quaresma, principalmente na semana santa. No Oeste do
Estado, nas regiões de Toledo e Cascavel, a instalação da piscicultura se deu da mesma forma, mas a partir de meados da década de 80 passou a apresentar características de produção comercial, ou seja, a produção voltada para o abastecimento do mercado.
A tilápia-do-nilo, Oreochromis niloticus, foi escolhida como sendo a espécie com potencial com base nas características edafo-climáticas das propriedades e na qualidade de carne desejada pelos consumidores. No entanto, na época, as barreiras pelo comportamento das tilápias nos tanques, com a excessiva reprodução e, decorrente desta, a baixa produtividade, eram problemas que deveriam ser superados.
A metodologia de ação em processos produtivos adotada pela Emater no final da década de 90 ensejou, no bojo dos diagnósticos das cadeias produtivas, a identificação dos gargalos sobre os quais a ação da extensão rural poderia contribuir na melhoria do processo em questão e na identificação e valoração da ação extensionista.
Gráfico 1: Área de cultivo, produção e produtividade de peixes na Região Oeste e Estado do Paraná.
1800
0
16597
1600
0
1400
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1200
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1000
0
7651
8000
7339
5321
6000
4000
2000
2799
578
1379
2141
1618
0
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P r o d u t iv id a d
C as cav e l Fonte: Realidade Municipal EMATER-PR 2004
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No “processo peixe”, foi identificado como principal entrave ao desenvolvimento da atividade a baixa tecnologia de produção e em decorrência, a