Pedro Loschi
O Brasil ficou relativamente protegido do desastre do sistema financeiro nos EUA e na Europa, Graças a solidez de seus bancos, e a melhor supervisão dos órgãos públicos encarregados desse setor. Estes a começar pelo Banco Central se revelam mais estruturados e focados do que seus congêneres em diversos países importantes. Além disso, as regras brasileiras não facilitam o jogo de papeis que levou tantos bancos tradicionais em outros países ao delírio e em seguida a insolvência. Assim pelo lado das constituições, temos vantagens que foram construídas ao longo do tempo os muitos anos de aprendizado no combate a inflação em busca da estabilidade da moeda, resultando nas cautelas que hoje nos ajudam a atravessar a tempestade. A partir do último quadrimestre de 2008, quando o Brasil começou a sentir mais fortemente o impacto da crise econômica mundial, o governo brasileiro implementou várias medidas para diminuir seus efeitos no país. Essas ações abrangeram as áreas fiscal, monetária, creditícia e cambial. Com os dados apresentados na prestação de contas do Governo da República de 2009 e baseado em informações de órgãos específicos, o TCU analisou qual foi o impacto da atuação do governo para uma gradual recuperação da economia do país, observada a partir do segundo trimestre de 2009, quando houve uma reversão da queda do PIB. Como resultado, o PIB caiu apenas 0,2%, conforme demonstrado na análise relativa ao desempenho da economia.Nas áreas fiscal, monetária e creditícia o governo adotou tanto medidas gerais quanto ações específicas voltadas aos setores mais afetados pela crise. Na área cambial, com vistas a reduzir a volatilidade do preço do dólar e atenuar os impactos da crise sobre o câmbio, o governo, no segundo semestre de 2008, atuou por meio de diversos instrumentos, tais como: leilão de dólares, redução integral da alíquota A PRODUÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLASEM 2009, QUE INDICA