pedagogia
No final do século XIX, em um contexto histórico pós-guerra. O pragmatismo surge como questionamento da verdade, propondo elaborar uma nova visão filosófica questionando às recentes descobertas científicas e às mudanças de uma sociedade em rápida transformação. O movimento teve origem nos Estados Unidos, através de quatro pensadores fundamentais: Charles Sanders Peirce, William James, Ferdinand Canning Scott Schiller e John Dewey, posteriormente expandiu-se para outras regiões. Os princípios pragmatista, contudo, estão presente em também em outras correntes filosóficas.
O pragmatismo surgiu como a filosofia dos resultados, da experiência humana em contato com as coisas, da ligação entre o “pensar” e a “prática”. Nas palavras de William James:
O método pragmatista é, antes de tudo, um método de terminar discussões metafísicas que, de outro modo, seriam intermináveis. O mundo é um ou muitos? Livre ou fadado? Material ou espiritual? Essas noções podem ou não trazer bem para o mundo; e as disputas sobre elas são intermináveis. O método pragmático nesse caso é tentar interpretar cada noção identificando as suas respectivas consequências práticas (...)Se nenhuma diferença prática puder ser identificada, então as alternativas significam praticamente a mesma coisa, e a disputa é inútil.” (JAMES, 1948).
No contexto popular, as ideias são instrumentos de ação, que só valem se produzem efeitos práticos. A verdade pragmática reside na sua utilidade, deve-se tomar cuidado, para não o pragmatismo não ser considerada uma teoria da verdade, termo este, que para essa vertente possui muitos significados, dependendo de opiniões. Em uma visão simples o pragmatismo pode ser entendido como uma maneira de resolver problemas de forma prática, às vezes passando por cima de alguns princípios relevantes, mas necessário, para poder fazer ligação entre o conhecimento e a experiência, uma sincronia entre o que pensamos e o que fazemos, uma sintonia