pedagogia
Faculdade de Educação
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: 1º Seminário de Praticas Educativas
Relatório com base nos conteúdos do artigo “Corpo e controle no cotidiano escolar: desafios na construção do conhecimento” de autoria do Prof. Dr. Marco Antonio Salvador, do filme “Sociedade dos Poetas Mortos” e da participação na oficina Lúdico-corporal dia 11/08/2012.
A escola sempre foi vista como ambiente de desenvolvimento intelectual, onde seus freqüentadores teriam que se submeter às regras, geralmente sem poder questiona-las, em nome da ordem. Aos alunos, desde a mais tenra idade resta a obediência. A escola impõe as regras, os limites , o padrão de comportamento a ser seguido e o aluno para obter sucesso deve seguir essas imposições. E qual seria esse padrão? A escola espera, ou melhor, exige que o aluno esteja sempre quieto, calado, se não se mover melhor ainda. O tradicionalismo prevê somente os conhecimentos científicos como importantes na formação do aluno, como se fosse possível separar o cérebro do restante do corpo. Assim deixando em segundo plano todas as experiências emocionais e afetivas que o corpo pode proporcionar. A escola vem usando o controle do corpo como forma de impor e demonstrar sua autoridade, seu poder perante os alunos. E nas salas de Educação Infantil podemos perceber claramente que é desde já que começa o controle, com muitas cadeiras, pouco espaço e muitas ordens. Os momentos fora de sala, com o corpo em movimento, apesar de serem poucos tem maior significância para essa criança, pois neles o conhecimento é construído de corpo inteiro, não era algo mecânico e sim prazeroso. Nesse sentido nós, os futuros educadores, devemos promover a mudança, tentar transformar a escola em um local que dê condição plena ao desenvolvimento da criação e da autonomia através do incentivo à liberdade que o corpo e a mente