Pedagogia
A definição do jogo requer uma associação da palavra à vivência de cada grupo inserido na sociedade. Existem vários tipos de jogos, cada um com sua especificidade. É preciso definir quais os elementos que caracterizam o jogo; pois existem comportamentos que pode ser visto como jogo ou não-jogo. Acrescentando a difícil tarefa de definição do jogo, percebemos que entre os materiais lúdicos alguns são usualmente chamados de jogo, outros, brinquedos. Qual é a diferença entre jogo e brinquedo? Para diferenciar estes termos, destacamos características peculiares de cada um. O jogo pode ser visto como: o resultado de um sistema lingüístico que funcionam dentro de um contexto social. Isto quer dizer que enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. O jogo também pode ser visto como um sistema de regras; pois ele lhe permite identificar em qualquer jogo, uma estrutura seqüencial que especifica sua modalidade. Ainda pode ser visto como um objeto. Cada objeto é empregado e compreendido em sua brincadeira. Os três aspectos citados permitem uma primeira compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam. O brinquedo constitui-se na ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. O brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade. Pode-se dizer que um dos objetivos do brinquedo é dar à criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los. Em relação à brincadeira pode-se afirmar que é a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo. Eis algumas características do jogo, segundo a visão de alguns autores. Huizinga define o jogo como elemento da cultura, apontando dentre suas características o prazer. Vygotsky, ao contrário de Huizinga, afirma que nem sempre o jogo possui essa característica, porque em certos casos, há esforços