pedagogia
A Evolução da Ciência
Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.
(Paulo Freire)
Conforme Gil (1999, p. 19):
O ser humano, valendo-se de suas capacidades, procura conhecer o mundo que o rodeia. Ao longo dos séculos, vem desenvolvendo sistemas mais ou menos elaborados que lhe permitem conhecer a natureza das coisas e comportamento das pessoas.
Junto à evolução do gênero Homo, tivemos o aumento da capacidade intelectual do ser humano. Mesmo dentro da espécie Homo sapiens, a inteligência humana tem evoluído durante o tempo.
Como único animal na natureza com capacidade de pensar o homem é capaz de refletir sobre o significado de suas próprias experiências, tornando-se capaz de novas descobertas as quais repassa aos seus descendentes.
As capacidades de pensar e refletir ampliou na raça humana outra qualidade, a curiosidade.
Os seres humanos pré-históricos, por serem mais expostos aos fenômenos da natureza (falta de alimentos, vestuários, proteções de habitação), os quais não entendiam, devido ao instinto de preservação reagiam com medo e terror frente a raios e animais selvagens por exemplo.
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Em função da necessidade inata de entender o que se passa a sua volta, o homem, em determinado momento, usou de crenças, superstições e misticismos para explicar e até controlar os fenômenos. Desta forma associavam, por exemplo, processos de cura a dádivas de deuses e aos rituais conduzidos por magos, xamãs e outros.
Como as explicações mágicas não bastavam para compreender os fenômenos, vivendo o dilema de controlar e não ser submetido às forças naturais, buscamos respostas que
explicassem
claramente
com
caminhos
que
possam
ser
comprovados e repetidos. Desta forma, nasceu a ciência metódica, que procura sempre uma aproximação com a lógica.
Com o tempo, na idade antiga, devido aos pensadores e filósofos da Grécia, tivemos a ciência baseada na