pedagogia
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADA
TUTOR EAD –
ITAQUIRAI-MS
2013
TEORIA DE FREUD Na obra A Sexualidade Infantil, Freud postula a existência na sexualidade humana de impulsos presentes desde a infância, os chamados impulsos parciais, que desempenham importante papel na educação. Freud percebeu que existe na vida sexual infantil uma organização entre esses impulsos ou pulsões sexuais. Agrupou-os em fases ou estágios de desenvolvimento, os quais são: fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência e fase genital.
Fase Oral (0 a 2 anos) nesta fase, a zona oral desempenha o papel principal – o prazer advém da sucção. A boca e sua extensão, com os lábios e a língua, constituem a zona erógena (zona de prazer). Os objetos escolhidos são os seios, os seus substitutos, como os dedos, a chupeta, alimento, etc. As crianças, no estagio oral, levam qualquer objeto à boca¸ mordendo-o ou sugando-o. Assim, “o gostar” ou não “gostar” da criança poderia ser expresso como “ quero colocar na boca” ou “quero tirar da boca”. O prazer de fumar, beber, beijar, declamar poesia, fazer discursos e, de forma mais agressiva, morder prova que a fase oral não desaparece totalmente. À medida que o desenvolvimento da criança prossegue, impõem-se a necessidade de desmame, surgem as tentativas de uso da linguagem e a percepção de outras pessoas. Esses atos precipitam a perda da primazia da boca e a criança passa para a segunda fase do desenvolvimento da libido (a energia sexual), a fase anal.
Fase anal (2 a 4 anos) nessa fase, o ânus constitui a zona privilegiada das tensões e gratificações sexuais. A sensação de prazer ou desprazer está associada à expulsão (defecação) ou à retenção das fezes. O prazer advém também da manipulação das mesmas. Nesse estágio aparece a oposição, presente na vida sexual, entre o ativo e o passivo, mas ainda não caracterizada, segundo Freud pelo masculino e o feminino. Ao conseguir