Pedagogia empresarial
“O homem ainda é o computador mais extraordinário de todos.” John F. Kennedy “Conectar computadores é um trabalho. Conectar pessoas é uma arte.” Eckart Wintzen
1. - INTRODUÇÃO Não é mais teoria: é um fato. O computador já se tornou um objeto caseiro comparável à televisão, à geladeira, à máquina de lavar roupa. Sua presença nas escolas brasileiras ainda não é tão visível, mas é uma questão de tempo: um dia a tela do computador irá substituir o quadro-negro (ou verde) e o mouse aposentará o giz e o apagador. Quanto aos professores, eles continuarão insubstituíveis seja como instrutores, facilitadores, humanizadores. Para SAGAN (1977), nossa sociedade está profundamente influenciada pela ciência e pela tecnologia, mas a maior parte dos cidadãos não chega a compreender que “a disponibilidade, amplamente disseminada nas escolas e nos lares, de computadores interativos, pouco dispendiosos, poderia, possivelmente, desempenhar importante papel na continuidade de nossa civilização” Mais de 30 anos depois, tal afirmativa deve ser relativizada. Mas importante notar que, naquela época, o uso de minicalculadoras e computadores era acusado de prejudicar o aprendizado de aritmética e de outras tarefas matemáticas pelas crianças. Tal polêmica aconteceu milhares de anos antes, com a invenção da escrita. SAGAN (1977) cita o mito egípcio do deus Tot (equivalente a Prometeu, que roubou dos deuses a arte do fogo e a entregou aos homens). Tot, o inventor da escrita, é censurado pelo deus-rei Tamuz (também chamado Amon): “Esta descoberta trará o esquecimento às almas dos discípulos porque não utilizarão suas memórias; confiarão nos caracteres escritos externos e não se recordarão por si mesmos”. Hoje sabe-se que a invenção de Tot foi um grande avanço para a humanidade.
Em última análise, a invenção da escrita deve ser exalta não apenas como uma inovação brilhante, mas como um notável benefício para a humanidade. E, supondo que sobrevivamos o bastante para usar suas