Ped da autonomia
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Pedagogia da autonomia é uma das obras mais importantes do célebre educador Paulo freire, sendo a ultima publicada em vida. Apresenta orientações a respeito da compreensão da pratica docente enquanto dimensão social da formação do ser humano.
Em sua obra, Paulo Freire sugere que o docente tem que ser consciente e ter a responsabilidade na qualidade de construtor do conhecimento. Conhecimento esse que não deve jamais ser apenas passado para o discente, mas sim estimulá-lo a buscar novos conhecimentos. A obra subdivide-se em três capítulos. Em cada capitulo, o autor expõe sua concepção de uma educação autônoma, de ambas as parte, tanto do professor quanto do aluno.
No primeiro capitulo, Freire fala que: “não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem a condição de objeto, um do outro.” (p.23), ou seja, um não é sujeito da autonomia de outro. A idéia é que educando e educador trabalhem juntos, a fim de construir o saber com coerência e ética.
A prática do ensino exige que o professor, apto ao trabalho, aguce a curiosidade dos alunos visando torná-las mais críticas, aptas a analisar dados e levantar questões que estudadas gerem novos conhecimentos ao tema abordado em sala. Não uma “curiosidade ingênua”,