pearl harbor
O filme teria tudo para ser clichê. Digo, o romance criado, o triângulo amoroso, as personagens estereotipadas, o clichê da "mocinha dividida entre dois galãs bonitos e honrados que brigam pelo amor dela", tudo isso contribuía para o filme ser algo previsível, e a partir daí, ser o tipo de película chata de se assistir. Pelo menos, pros que procuram algo diferente, ou talvez, que apenas saia da mesmice saturada no cenário de Hollywood.
No entanto, esse clichê se torna lindo e diferente, e até mesmo inusitado, no cenário da Segunda Guerra Mundial. Isso porque, a mistura de um fato verídico com algo que vemos relativamente só em filmes, aqueles casos de "Cena de Cinema" ou "Cena de Novela", gerou um resultado brilhante. É como se misturasse algo clichê e previsível à nossa realidade, a algo que foi verídico e chocou o mundo inteiro. Dentro dessa perspectiva, da mistura de realidade e idealidade, o filme se tornou um dos que mais entrou para a lista de favoritos, principalmente do sexo feminino em geral. Conquistou gama de mulheres, e até mesmo homens, que foram atraídos pelo cenário de guerra.
Para dizer a verdade, a análise do filme foi feita gradativamente, já que assisti ao mesmo, no mínimo, umas oito vezes. Como disse, a película é algo brilhante, é um romance que você acaba acreditando que existiu, mesmo sendo tão estereotipado. Assistiria mais e choraria todas as vezes, com certeza. Infelizmente não dou cinco estrelas, que é o total na avaliação do nosso blog, pois achei a "facetagem" escancarada no filme. Desculpem-me pelo neologismo. Não entendeu? Vou explicar...
O filme foi produzido pelo tão famoso comércio estadunidense, Hollywood. E obviamente, toda a