Patrimonialista
Vimos inicialmente a história geral da contabilidade. Vamos agora ver alguns fatos que marcaram a história contábil no Brasil.
Em 1808 veio para o Brasil a família real, Dom João VI obrigou a adoção do método das partidas dobradas pelos contadores. O alvará publicado dizia o seguinte:
Para que o método de escrituração e fórmulas de contabilidade de minha Real Fazenda não fique arbitrário à maneira de pensar de cada um dos contadores gerais, que sou servido criar para o referido Erário: ordeno que a escrituração seja mercantil por partidas dobradas, por ser a única seguida por nações civilizadas, assim pela sua brevidade para o manejo de grandes somas, como por ser mais clara e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde se esconde a malícia e a fraude dos prevaricadores.
Entre os anos 1830 e 1840 o contador Alves Branco organiza a contabilidade pública com base no método das partidas dobradas. Percebe-se uma contabilidade incipiente no Brasil, principalmente no setor público;
Em 1850 surge o Código Comercial Brasileiro, que passou a obrigar que todo comerciante fizesse a escrituração e a manutenção de determinados livros;
Em 1863 surge o Instituto Comercial do Rio de Janeiro, criado em 1856, passa a oferecer a disciplina Escrituração Mercantil, a fim de preparar os comerciantes para a prática do registro contábil;
Em 1890 a Escola Politécnica do Rio de Janeiro passa a oferecer a disciplina de Direito Administrativo e Contabilidade. Essa tendência de associar a Contabilidade ao Direito durou bastante tempo;
Em 1902 surge a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, como Escola Prática de Comércio, a primeira escola de Contabilidade no Brasil;
Em 1931 o Decreto nº 20.158 institui o Curso Técnico de Contabilidade com duração de dois anos para formar Guarda-Livros e de três anos para formar Peritos Contadores (leia o decreto acessando o link http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=dec20158-1931);
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