Patologias cerâmicas
- Congênitas: São aquelas originárias na fase de projeto em decorrência desrespeito as tecnologias normatizadas pela ABNT, ou de falhas de especificações de material e no detalhamento e especificação inadequada dos revestimentos.
- Construtivas: Quando os assentadores não dominam a tecnologia e os responsáveis pela obra não controlam corretamente os procedimentos produtivos.
- Adquiridas: ocorrem durante a vida útil dos revestimentos, resultam de agressões do meio ambiente, ou decorrentes de falta de manutenção ou manutenção inadequada, ou ainda, de agressões ao revestimento, em função da instalação de outros sistemas nas edificações danificando placas, rejuntamentos e por via de consequência desencadeando patologias.
- Acidentais: caracterizadas situações não previstas que causem impactos que o revestimento não seja capaz de suportar, tais como incêndio e movimentações estruturais não previstas.
Dentre as patologias dos revestimentos cerâmicos as principais são os destacamentos de placas, as trincas, gretamento e fissuras nas placas cerâmicas, as eflorescências e a deterioração da junta.
Os destacamentos são caracterizados pela perda de aderência das placas cerâmicas do substrato: emboço sobre alvenaria ou peças estruturais, ou da argamassa colante. Essas situações ocorrem quando as tensões surgidas no revestimento cerâmico ultrapassam a capacidade de aderência das ligações entre a placa cerâmica e a argamassa colante e/ou emboço e/ou alvenaria e/ou estrutura. Devido à probabilidade de acidentes envolvendo os usuários e os custos para seu reparo, esta patologia é considerada a mais séria.
O primeiro sinal de destacamento é a ocorrência de um som oco nas placas cerâmicas submetidas à percussão, em seguida o revestimento passa a apresentar empolamento em partes dos panos de fachada, as placas descolam-se do substrato e ficam retidas apenas pelo rejuntamento. Do empolamento passamos para o