patologias ceramicas
Características construtivas modernas favorecem o aparecimento de patologias nas edificações. As construções são realizadas buscando-se o máximo de economia e o menor tempo de execução. Klein (1999) cita, ainda, a má qualidade da mão de obra, responsável por muitas das patologias verificadas. Segundo este autor, a vida útil de uma construção irá depender e será relacionada com os cuidados que forem tomados na fase de execução. Igualmente importantes estão os cuidados nas fases de projeto e manutenção.
Para se obter o melhor resultado possível, além da mão de obra especializada, a placa cerâmica deve ser ideal para cada ambiente e há a necessidade de um estudo detalhado de como o substrato deve ser executado. A escolha das argamassas colante e de rejuntamento deve ser apropriada para cada caso e deve haver um dimensionamento criterioso das juntas.
As patologias de RCF são difíceis de recuperar e requerem custos elevados. Muitas vezes, quando manifestam-se visualmente, já há comprometimento da integridade do revestimento. E os custos para recuperação podem facilmente suplantar os custos da execução original.
4.1 QUANTO À ORIGEM
As patologias dos revestimentos cerâmicos de fachadas apresentam-se de diversas formas, todas elas resultando na impossibilidade de cumprimento das finalidades para as quais foram concebidos, notadamente nos aspectos estéticos, de proteção e de isolamento. Um efeito imediato é a desvalorização do imóvel.
O conhecimento da origem das patologias é importante ferramenta para diagnosticar as causas das falhas destes revestimentos. Conforme dados do CCB, cerca de 75%