MAPEAMENTO DE PATOLOGIAS EM SISTEMAS DE REVESTIMENTO CERÂMICO DE FACHADAS
PATOLOGIAS EM SISTEMAS DE
REVESTIMENTO CERÂMICO DE
FACHADAS
RESUMO
A introdução deste tipo de sistema utilizando argamassas colantes, iniciada na década de 60, mas intensificada no
Brasil a partir de meados dos anos 80, como toda nova tecnologia, resultou em uma série de patologias. A formação de um conhecimento ao longo dos anos de sua utilização, o desenvolvimento e publicação de normas para o sistema (NBR 13755/96
– Revestimentos de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento (ABNT, 1996)), para as placas cerâmicas (NBR 13818/97 - Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio
(ABNT, 1997)) e argamassa colante (NBR 14081/98 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Especificação (ABNT, 1998)) resultaram em uma diminuição dos problemas, mas eles ainda continuam acontecendo.
O estabelecimento do uso placas cerâmicas em revestimentos externos data do século XIII. Atualmente, o uso de revestimentos cerâmicos em fachadas está espalhado por todo o mundo e a principal causa desta extensiva utilização são suas propriedades e aspectos estéticos. Um desenho esquemático do sistema de revestimento cerâmico de fachada atualmente adotado no Brasil e bastante difundido no mundo está representado na
Figura 1. É utilizado um sistema aderido no qual as placas cerâmicas são aplicadas utilizando argamassa colante industrializada sobre uma camada de argamassa de regularização (emboço), previamente executada sobre os elementos de concreto/aço e alvenarias que compõem, respectivamente, a parte estrutural e de vedação das edificações. As juntas entre as placas são preenchidas com argamassa de rejuntamento industrializada. Outros componentes importantes deste sistema são as juntas de movimentação, dessolidarização e estruturais projetadas para alívio das tensões acumuladas na edificação e no próprio sistema
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