Patologia
Bruna Valdez Bizzotto e Ivelise Fortim
FACHS-PUC-SP
Resumo: O trabalho visa abordar o fenômeno dos perfis fakes, sendo esses quaisquer páginas pessoais na web (profiles em redes sociais como o facebook, blogs e flogs) cuja identidade de seu idealizador não corresponde à expressa em seu perfil. O objetivo é compreender o que mantém os jovens produzindo esse tipo de perfil e as causas de sua popularidade, ou seja, o porquê não só desses perfis serem criados como também a razão de serem acompanhados pelos internautas.
No presente artigo contamos com uma revisão teórica e amplificação simbólica, a partir da animação japonesa “ Perfect Blue”, sob a ótica da
Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung.
Palavras
chave:
Adolescência
Fake;
Internet;
Redes
sociais;
Persona;
Sombra;
Introdução
O crescente avanço tecnológico propicia cada vez mais o uso irrestrito da web, conectando as pessoas umas as outras. O público adolescente é responsável por boa parte dos acessos à internet, sendo que segundo pesquisa feita pela Safernet 1 em 2008, o número de usuários na web com idade entre 12 e 17 anos cresceu 5,8% em relação ao ano anterior, sendo que as redes sociais são o conteúdo mais acessado pelos jovens (80%).
Redes sociais são sites como o Facebook e Orkut nos quais o usuário pode criar um perfil para si mesmo disponibilizando informações pessoais como lugar onde mora, sexo, idade, instituições de ensino, interesses e tipo de relações que procura estabelecer nesta rede (românticos, profissionais, etc).
Além disso, é possível postar conteúdo de multimídia nos sites, como vídeos e fotos, sendo que a partir de seu perfil, o usuário conecta-se a páginas pessoais de outras pessoas, e com elas interage por intermédio do site.
O crescente número dos perfis fakes vem chamando a atenção de tal modo que redes como o Twitter criaram artifícios como o selo de certificação
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