Pataxi pataxo
Aldeia do povo que anda. Memorial Descritivo Germano Brito Arquiteto e Urbanista
Itamaraju - Bahia - Brasil 2009
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Aponto aqui, os culpados por contribuírem direta ou indiretamente com este resultado. Tendo como principais responsáveis, meus pais, exemplo de dedicação e afeto incondicionais. Minhas irmãs-mães, mulheres que com suas sensíveis maneiras de interpretarem o mundo, me deram a lente reveladora das capacidades humanas. Os sumérios pela cerveja. Maria por mostrar as portas. Os lampejos de venturosos como Darwin, Huxley e Shopenhauer que fizeram o pensamento humano evoluir. E Queca, por recentemente ter desembaçado a lente. Que lhes sejam aplicadas as punições cabíveis!
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“Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por causa das águas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar, pareceme que será salvar esta gente!” Pero Vaz de Caminha
Monte Pascoal
ÍNDICE I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. Apresentação. A tribo Pataxó. A região e a viabilidade do ecoturismo. O Ecoturismo O terreno e a viabilidade do projeto. A proposta. O projeto. Anexos.
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APRESENTAÇÃO DO PROJETO Esta iniciativa projetual se vale de suas prerrogativas ideológicas e de sua licença arquitetônica do devaneio e das divagações. Tenta de forma singela, quase à maneira romântica de um conto indianista do séc.XIX, explanar uma teoria para a melhoria de vida de uma população autócne, preservando sua cultura e dando margem para sua sustentação sólida e duradoura. O arquiteto se atém à temática da forma-função e espaço-tempo, estruturados a partir de um sistema mental baseado nas leis da natureza. Sua ênfase está diretamente atrelada a uma tríade convergente de Biologia, Cultura e Convívio. Todo o conteúdo foi pensado sob estas condicionantes, campo ao qual, o próprio autor tenta entusiasticamente dominar. Este carrega consigo o desejo de segui-la durante a prática da arquitetura como um profissional comprometido