Patakori ogun!

Inicialmente, deve-se ressaltar que o este texto tem cunho informativo e não catequizador, ou seja, a única finalidade do texto é auxiliar no término do preconceito e na disseminação da informação sobre a cultura afro-brasileira.
Orixás, nome dado às vibrações oriundas de Deus, mas que causa muita confusão, pois se acha que são outros tipos de Deuses. Em outras palavras, Orixás são emanações das energias de Deus. Por exemplo, a orixá Oxum é a emanação de amor; Oxalá, de paz.
O Orixá a ser tratado neste texto será Ogum, o qual representa a aplicação da justiça prescrita por Xangô, seu irmão, segundo as lendas africanas. Este primeiro orixá representa a masculinidade e bravura que há nos homens da Terra, tanto que é conhecido como “orixá guerreiro”.
Nas tribos matrizes, os rituais para este orixá eram praticados apenas pelos homens e tinham o intuito de atrair a caça e o sentimento de guerra (com a finalidade de proteção, não de ataque), pois, muitas vezes, os exércitos se sentiam desmotivados a lutar e, como em diversas religiões, o “santo” era um meio de encorajar os guerreiros, sob o risco de perderem a força e a virilidade, além da possível perda da mulher para um líder rival.
No entanto, este texto não tem o intuito de abranger as raízes das religiões, mas, sim, tratar da atual representação e significado do orixá, em especial, para a religião Umbanda.
Apenas mais uma nota: os orixás são cultuados, além de pela Umbanda, pelo Candomblé, Quimbanda e algumas outras vertentes menos conhecidas e quase extintas.
Pois então, para a Umbanda, o Orixá Ogum é aquele que impõe a lei e preserva a aplicação da justiça divina. É representado por um homem negro, com postura ereta e em posição de ataque, também empunha uma espada em sua mão direita. (Como visto na figura)
Durante o período escravista no Brasil, os negros, que trouxeram a crença nos orixás, não tinham permissão de utilizar suas imagens e nomes originais, pois os senhores de escravo temiam que aquilo