pastagem
Adilson de Paula Almeida Aguiar
Prof. de pastagens e plantas forrageiras I e Zootecnia III (Bovinocultura de corte e leite), da FAZU, e de Agrostologia da Universidade de Uberaba (UNIUBE), Uberaba consultor de fazendas de leite e corte e de diretor da CONSUPEC.
I - Introdução
A produtividade animal a pasto depende do valor alimentício da forragem que está sendo pastejada e da capacidade de suporte da pastagem. Neste trabalho iremos tratar apenas do fator capacidade de suporte, como calculá-la e como usar esta informação no planejamento da alimentação do rebanho ao longo do ano. A capacidade de suporte de uma pastagem pode ser definida como sendo, “a máxima taxa de lotação que proporciona que um determinado nível de desempenho animal, dentro de um método de pastejo, e que pode ser aplicada por determinado período de tempo sem causar a deterioração do ecossistema” (RODRIGUES e REIS (1997); PEDREIRA, (2002)). A taxa de lotação é dada em Unidade Animal (UA), que corresponde a 450 kg de peso vivo. A taxa de lotação pode estar acima ou abaixo da capacidade de suporte da pastagem, resultando em problemas de super-pastejo, ou de sub-pastejo. Nestas duas situações de manejo, a produtividade da pastagem é menor se comparadas com uma pastagem manejada na pressão de pastejo ótima. A pressão de pastejo é um termo que, quando colocado em pratica constitui em uma ferramenta poderosa na definição da produtividade da pastagem. A pressão de pastejo é dada em kg peso vivo por kg de matéria seca (MS) e é uma relação entre o numero de unidades animais ou unidades de consumo de forragem e o peso (MS) de forragem por unidade de área, em um ponto qualquer no tempo (PEDREIRA, 2002).
Na realidade das pastagens brasileiras, a taxa de lotação quase sempre está acima ou abaixo da capacidade de suporte, e as produtividades são baixas com ganho animal variando entre 100 a 150 kg de