Pascoa para diferentes religiões
CATÓLICOS
A Páscoa reintegra as realidades do Calvário e da Ressurreição, mostrando a indivisibilidade destes dois momentos, o da dor e o da alegria. A felicidade proclamada pela Páscoa cristã culmina na vitória definitiva da vida sobre a morte, do bem sobre o mal, da felicidade sobre a tristeza.
ESPÍRITAS
A Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, não possui nenhuma espécie de culto a simbologias ou ritos. O sentido de renovação da Páscoa para os cristãos espíritas se concretiza na renovação de si mesmo, na melhoria íntima e na evolução espiritual.
EVANGÉLICOS
Como todos os cristãos tradicionais, os evangélicos dão grande importância à semana chamada Santa. É um período especial de estudo sobre os últimos dias da vida de Jesus de Nazaré, o Messias. O Domingo de Páscoa representa a grande festa da vida, a esperança concreta para a salvação da humanidade perdida em seus pecados. Vitória sobre o mal, sobre o pecado e sobre os poderes espirituais das trevas.
JUDEUS
A Páscoa judaica (do hebraico Pessach = passagem) remete a fatos ocorridos há cerca de três mil e trezentos anos atrás. O povo hebreu, descendente dos patriarcas Abraão, Isaac e Jacob, estava escravizado no Egito. A Torá, o primeiro e mais sagrado dos três livros que compõem a Bíblia judaica, fala da intervenção divina para libertá-lo. Moisés foi o instrumento desta libertação. A data significa, então, a libertação do povo judeu do cativeiro do Egito.
MUÇULMANOS
Apesar de as raízes do Cristianismo e do Islamismo terem as mesmas origens, tendo como profetas Abrãao, Noé e Moisés, os destinos históricos delas são diferentes. Para a crença islâmica, profeta é um ser sagrado com a missão de trazer a palavra de Deus, e por tal motivo, nunca poderia ser crucificado. A Páscoa significa a renovação da fé.