Parâmetros para a atuação do assistente social e a prática profissional
A leitura do texto indica que o Serviço Social pode e deve ser uma profissão que trabalhe de forma a garantir a emancipação dos sujeitos de direitos, permitindo além de autonomia, acesso às políticas sociais de forma igualitária. Isso implica no fim da questão social.
Tratando especificamente sobre a saúde, o texto indica os caminhos que devem ser percorridos pelo assistente social para alcançar esse objetivo, o que implica na construção de parâmetros de atuação, de modo que os profissionais, assistentes sociais, possam, de forma planejada e organizada, atingir os verdadeiros ideais da profissão, que pauta-se numa sociedade sem dominação de classe, etnia e gênero.
De acordo com o texto, o trabalho do Serviço Social na saúde compreende que “cabe ao Serviço Social – numa ação necessariamente articulada com outros segmentos que defendem o aprofundamento do Sistema Único de Saúde (SUS) – formular estratégias que busquem reforçar ou criar experiências nos serviços de saúde que efetivem o direito social à saúde, atentando que o trabalho do assistente social que queira ter como norte o projeto-ético político profissional tem que, necessariamente, estar articulado ao projeto da reforma sanitária” (página 14). Assim, um dos parâmetros torna-se a busca pela defesa dos ideais da Reforma Sanitária.
Para construir uma prática profissional no Serviço Social que seja mais amarrada com as próprias diretrizes da profissão, parametrizando as ações a fim de romper com um Serviço Social que atua sem saber o que faz ao certo, é necessário se instrumentalizar em legislações (SUS, os estatutos, a lei de regulamentação, entre diversas outras) que norteiam e direcionam o fazer profissional do assistente social.
A grande questão é que, embora sejamos direcionados para uma prática que tenha por objetivo o enfrentamento da questão