Partos

Parto
Em condições normais, perto da data prevista para o nascimento (por volta da 38ª semana de gestação), ocorrem ciclos de contração e relaxamento dos músculos uterinos. Quando o hipotálamo do feto alcança certo grau de maturidade, estimula a hipófise fetal a liberar o hormônio adrenocorticotrófico. Agindo sobre as adrenais do feto, esse hormônio aumenta a secreção de cortisol e outros hormônios, que estimulam a placenta a secretar prostaglandinas; estas provocam as contrações da musculatura lisa do útero.
No final da gestação, a placenta diminui a produção de progesterona, contribuindo para desencadear o trabalho de parto. Os ovários e a placenta secretam relaxina, hormônio que afrouxa a união entre os ossos da pelve (bacia) e alarga o canal de passagem do feto.
Inicialmente esses ciclos são espaçados, mas aumentam a intensidade e frequência à medida que se aproxima o momento do parto. São essas contrações que causam as dores que as mulheres sentem nesses momentos.
Após o início das contrações, em um tempo que varia para cada caso, ocorre o rompimento do âmnion e o líquido amniótico sai pela vagina. Fala-se em rompimento da bolsa, que é sinal de que o trabalho de parto iniciou.
O trabalho de parto é dividido em etapas. Na dilatação, as contrações do útero intensificam-se; a princípio mais espaçadas; depois, maias frequentes e intensas. O colo do útero começa a se abrir, quando então a bolsa cheia de líquido que envolve o feto geralmente se rompe.
Na expulsão, o colo alcança a dilatação máxima (cerca de 10 cm) e a cabeça do bebê começa a despontar por ele. Um importante componente voluntário participa dessa etapa: contraindo os músculos da parede abdominal, a mulher auxilia na expulsão do feto. Essa série de eventos é progressiva e culmina com o nascimento da criança. [Quanto mais o útero se contrai, mais os receptores nervosos do colo uterino são excitados e mais ocitocina é secretada pela hipófise materna, intensificando as contrações. Trata-se,