Particulas magnéticas
Decomposição da austenita. As propriedades e o desempenho dos aços são as combinações de suas composições químicas e microestruturas. Os processos de elaboração e refino são controlados majoritariamente pela composição química. Já os tratamentos termomecânicos, operações de deformação mecânica e variação de temperatura, controlam a estrutura do aço. Em grande parte, as características das estruturas obtidas pelos aços são definidas pelos modos como ocorrem as transformações de fases nas diferentes etapas de seu processamento.
A maioria dos tratamentos térmicos convencionais dos aços segue uma primeira etapa que envolve a passagem do aço da temperatura ambiente para o aquecimento até o campo austenítico, e é de extrema importância não negligenciar esta etapa, pois poderá causar resultados insatisfatórios como microestruturas e propriedades diferentes das desejadas.
Quando um aço é resfriado lentamente a partir do campo austenítico, este apresentará, a temperatura ambiente, uma ou mais microestruturas, como ferrita, perlita e cementita, dependendo de seu teor de carbono. Já se o resfriamento do aço a partir da zona autstenítica for muito rápido, este apresentará outros constituintes metaestáveis, como a bainita e a martensita .
Nos tratamentos térmicos o modo como se processa a decomposição da austenita define o aspecto microestrutural. A formação da ferrita, cementita e perlita são 19 transformações de fases que ocorrem na decomposição da austenita fundamentalmente por processos de nucleação e crescimento difusionais . Segundo Colpaert (2008) ferro puro ou aços que contenham teores de carbono muito abaixo do limite de solubilidade da cementita na fase CCC são essencialmente monofásicos, contendo apenas a fase CCC, chamada ferrita a temperatura ambiente. A representação esquemática da transformação da austenita em ferrita em