PARTICIPAÇÃO SOCIAL EM PROL DO BEM COMUM
377 palavras
2 páginas
Um exemplo deixado para nós há mais de dois mil anos por Antígona, figura da mitologia grega, é que para sermos éticos devemos ser responsáveis por nossas ações. E o que até então se encontrava em falta na nossa sociedade atual, essas ações éticas, eclodiram nas enormes manifestações sociais deste último mês.
Um modelo claro da ética nestes protestos populares foram os jovens, na sua maioria classe média, que em muitas vezes foram chamados e até mesmo se apregoavam apolíticos e não pareciam ter nenhum interesse ao que diz a respeito da sociedade como um todo, levantaram bandeiras que não reivindicavam apenas seus direitos, mas também de outros de classes inferiores. Esse é um dos inúmeros exemplos de como, para ser cidadão, é preciso pensar e agir conforme os interesses de toda a sociedade, e não apenas em nossos próprios, fazendo assim com que os direitos assegurados pelo Art. 6 de nossa constituição, que visa os direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação e outros, chegue a toda a população de forma justa e igualitária.
Mas não nos esqueçamos que ser cidadão não é apenas levantar cartazes em manifestações. É se informar sobre história, atualidades, respeitar opiniões diferentes, ter postura e opinião clara. Ser cidadão vem desde de não jogar lixo na rua até votar para presidente. A participação social não pode ser periódica, para uma sociedade homogênea, as ações tem que ser feitas em tempo integral para resultados bons. Em matéria publicada em um periódico, a Auditora-Fiscal Ana Emília Cavalcanti, diz que não existe um manual de procedimentos éticos, pois o comportamento ético é um “impulso natural por agir corretamente nascido da nossa livre compreensão das coisas. É essencialmente espontâneo. [...] O respeito profundo por si e pelos outros é a base do comportamento ético”. Ou seja, tudo isso seria como uma ideia inata em todos nós pronta para ser realizada, e, portanto, é de interesse comum a participação social, que faz-se necessária