Parnasianismo
O nome parnasianismo surgiu na França e deriva do termo "Parnaso", que na mitologia grega era o monte do deus Apólo e das musas da poesia. Na França, os poetas parnasianos que mais se destacaram foram: Théophile Gautier, Leconte de Lisle, Théodore de Banville e José Maria de Heredia.
Características do Parnasianismo
• Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;
• Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos;
• Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em si e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;
• O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;
• Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;
• Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas;
• Preferência pelos sonetos;
• Valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso;
• Uso e valorização da descrição das cenas e objetos.
Parnasianismo no Brasil
No Brasil, o parnasianismo chegou na segunda metade do século XIX e teve força até o movimento modernista (Semana de Arte Moderna de 1922).
Os principais representantes do parnasianismo brasileiro foram:
• Alberto de Oliveira. Obras principais: Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914), O Culto da Forma na Poesia Brasileira (1916).
• Raimundo Correia. Obras principais: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias(1883), Versos e Versões(1887), Aleluias(1891), Poesias(1898).
• Olavo Bilac. Obras principais: