Parnasianismo

Ceja- Filostro Machado Carneiro

Parnasianismo e Simbolismo
Brasil

Caldas Novas, 17 de junho de 2013
Ceja – Filostro Machado Carneiro

Trabalho realizado na disciplina de Língua Portuguesa, com o tema “Parnasianismo e Simbolismo no Brasil”, pela aluna Luciene Felix do 3° ano C – EJA, com orientação do Professor Carlos Penha.

Caldas Novas, 17 de Junho de 2013
Introdução
Surgidos no Brasil no início da década de 1880, tanto o parnasianismo quanto o simbolismo foram inspirados nos movimentos franceses homônimos, com alguma influência portuguesa.
Os parnasianos se diferenciam dos românticos pela redução do sentimentalismo e da melancolia, a ausência quase que total do interesse político na obra, apesar de não na postura, e, de acordo com os modelos franceses, pela cautela na escrita e desejo de uma expressão que primasse pelo aspecto plástico da obra.
Com gosto pela imprecisão, vocabulário mítico, versos quebrados e livres, o simbolismo, no Brasil, pode ser resumido a um poeta, Cruz e Sousa.

Parnasianismo

O Parnasianismo é a manifestação poética do realismo, embora ideologicamente não mantenha todos os pontos de contato com os romancistas realistas e naturalistas. É uma estética preocupada com a “arte pela arte” ou a “arte sobre a arte”, com seus poetas à margem das grandes transformações do final do século XIX e início do século XX. A nova estética se manifesta a partir do final da década de 1870, prolongando-se até a Semana de Arte Moderna ( em alguns casos chegou mesmo a ultrapassar o ano de 1922, isto sem considerar o neo-Parnasianismo). Sua influência é basicamente francesa, a partir da própria denominação, que não passava de uma alusão às antologias publicadas na França a partir de 1866 com o título de Parnasse contemporain.
A poética parnasiana, numa postura anti-romântica, baseava-se no binômio objetividade temática/ culto da forma. A objetividade temática surge como negação do sentimento romântico, numa tentativa de se atingir