Parati
Graduação em Engenharia Elétrica
Arthur Santos Zambaldi
RELAÇÃO ENTRE A OBRA DE AMYR KLINK:”PARATI ENTRE DOIS PÓLOS” E A DEFINIÇÃO DE PROJETO DO LIVRO “ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO”, DE NIGEL SLACK.
Belo horizonte
2014
Uma compreensão na íntegra do conteúdo abordado no livro Parati entre dois polos requer a prática de uma leitura vertical, baseada no aprofundamento do que se está lendo e na atenção aos detalhes. Na carta cujo remetente é Hélio e o destinatário é Klink, é plausível sinalar dois pontos importantes que podem ser trazidos (relacionados) para o contexto universitário, principalmente em relação à área de engenharia. Uma leitura entre linhas nos permite associar trechos da carta com a coibição do erro por parte do engenheiro, isso se abordando nas circunstâncias profissionais. Os dois contextos, apesar de aparentemente desconectados, se interceptam na necessidade fundamental de um bom planejamento e execução das ideias. Além disto, em uma conjuntura mais intangível, firmada em um patamar subjetivo, tem-se a ideia do medo, um sentimento praticamente inerente ao homem que deve ser administrado a fim de que não atrapalhe ou mesma desencoraja a execução de um projeto. Tanto o seu excesso como o não reconhecimento e compreensão da sua existência tornam a falha e consequentemente o fracasso dois candidatos fortes.
As primeiras (e talvez as mais essenciais ) percepções de projeto no livro não estão intimamente relacionadas com possíveis conceitos diretos providos da palavra “Projeto”. A própria Etimologia desta palavra menciona uma origem latina de certa forma abstrata, indefinida, fator o qual é autenticado e reafirmado no livro Administração da Produção, de autoria de Nigel Slack. Uma não universalização da sua definição torna legítimo um estudo mais sinuoso da história de Klink.O protagonista está em busca de satisfazer suas exigências pessoais as quais, diferentemente do que