Parasitas e profilaxia
Assim, os parasitas intestinais estão entre os patógenos mais freqüentemente encontrados em seres humanos, constituindo agravo importante à saúde. Dentre os helmintos, os mais freqüentes são os nematelmintos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos. Dentre os protozoários destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia lamblia. A Organização Mundial de Saúde estima que existam, em todo o mundo, cerca de 1 milhão de indivíduos infectados por A. lumbricoides, sendo apenas pouco menor o contigente infestado por T. trichiura e pelos ancilostomídeos. Estima-se, também, que 200 e 500 milhões de indivíduos, respectivamente, alberguem G. lamblia e E. histolytica. A esquistossomose mansônica constitui uma parasitose intestinal de ampla distribuição no país, apresentando estreita vinculação com as precárias condições sócio-ambientais às quais está exposto um importante contingente populacional.
Apesar dos conhecimentos quanto ao tratamento e prevenção, a espécie humana é responsável pela manutenção da cadeia de transmissão das parasitoses intestinais, perpetuando a contaminação fecal do solo e da água, que constitui o principal mecanismo de disseminação dos parasitas. A ausência ou insuficiente condições mínimas de saneamento básico e inadequadas práticas de higiene pessoal e doméstica são os principais mecanismos de transmissão dos parasitas intestinais. Nos países em desenvolvimento, onde as parasitoses intestinais atingem