Parasitas - Microbiologia
Doenças causadas por parasitas
Radiologia XXVII
Difilobotríase
Agente: Diphyllobothrium latum
Transmissão: por meio da ingestão de carne de peixe crua ou mal cozida (truta e salmão) contendo os esparganos
Profilaxia: Evitar comer peixes crus ou mal cozidos. Os consumidores de pescados crus, ou mal cozidos, são a população de risco para a difilobotríase. Nos restaurantes com cardápios em pratos como sushi, sashimi, ceviche, e outros pescados crus, ou mal cozidos, nas suas preparações, possibilita o risco de contaminação ao consumidor se a matéria-prima estiver infestada. (PS.que maldade, adoro sushi e sashimi)
Tratamento: Uma dose do tratamento é suficiente e erradica a infecção.
Também conhecida como “Tênia do peixe” ou “doença do peixe cru” essa parasitose intestinal é considerada problema de saúde pública, pois os indivíduos permanecem eliminando ovos nas fezes enquanto não forem tratados. Dependendo das condições de saneamento básico, pode, por isso, disseminarem-se para rios, lagos e mares, contaminando os peixes locais. É um cestoda, e essa verminose atinge cerca de 10 metros de comprimento no intestino delgado do homem, mas outros mamíferos como cães e gatos podem servir de hospedeiro.
Doença assintomática (a grande maioria), variando de leve, moderada a mais severa, apresentando dor e desconforto abdominal, flatulência, náusea, vômito, diarreia intermitente, emagrecimento, e às vezes anemia megaloblástica por carência de vitamina B12 (a parasitose interfere na absorção intestinal dessa vitamina). Em alguns casos mais graves, porém raros, pode ocorrer obstrução intestinal e do ducto biliar.
Filariose Linfática (Elefantíase)
Agente causador: Wuchereria bancrofti, Brugia malayi
Transmissão: Picada por mosquito (fêmea) do gênero Culex (pernilongo comum)
Profilaxia: Proteger-se de mosquitos adequadamente usando repelentes e campanhas públicas para exterminar os agentes