Paraguai
Durante toda a época colonial (do século XVI a meados do século XVIII) o território
onde hoje se localiza o Paraguai serviu como via de exploração aos conquistadores espanhóis
em direção das terras incas (Eldorado) e como lugar estratégico para a produção agropecuária
visando abastecer as outras missões de conquista e de colonização. A riqueza da colônia
espanhola baseava-se na agricultura, na exploração florestal (madeiras e erva mate) e a
incorporação do gado para o comercio de produtos como carne e couro, com escassez de ouro
e prata as terras eram usadas para as atividades agropecuárias. Neste período, houve grande
resistência à expansão estrangeira - europeia ou americana -, fechando as fronteiras para a
circulação de indivíduos e mercadorias. Posteriormente, com Carlos Antonio López, (1840-
1862) consolidou-se como um país independente, e com transações comerciais com a Europa.
O governo de Carlos A. López também coincidiu com as grandes transformações sociais e
econômicas desaparecendo com o modo de produção feudal e aprofundando relações
comerciais com a Inglaterra, o Paraguai aproveitou para instalar algumas indústrias e tentar
sua independência em termos produtivos.
A Grande Depressão de 1930 que afetou quase a todas as economias do mundo,
(principalmente as mais desenvolvidas daquela época), resultou em pouco impacto sobre a
vida econômica paraguaia. Explica-se isso pelo fato do país passar por um momento de
reconstrução social e produtiva, assim como lutas internas. Após a segunda guerra mundial, o
panorama econômico internacional viu-se dividido entre, de um lado, o modelo de
desenvolvimento socialista/comunista estimulada pela URSS e, de outro, pelos EUA baseados
nas ideias da democracia liberal como princípios de governo, com forte influência na América
latina. Também a reconstrução da Europa estava em pleno processo e com clara orientação