Para As Autoras A Concep O Hegem Nica Consolida

Para as autoras a concepção hegemônica consolida-se na analise da inter-relação de estrutura/superestrutura, sendo a ultima o lugar privilegiado para a realização da mesma onde a partir dela que as mesmas indicam os elementos fundamentais para compreender a relação teoria/pratica. E então trás a ideia de que a hegemonia é essencial, porem este pressuposto não é aprofundado enquanto conceito-chave do pensamento gramsciano.
Para Simionatto a hegemonia é “um processo dialético que traduz a noção mesma de práxis, na medida em que engloba a riqueza da historia, feita de liberdade e necessidade. Enquanto a ação pratica a hegemonia é um processo construído pelos homens e pressupõe um quadro teórico, que para Gramsci é, sem duvida, o materialismo histórico e dialético.” (p. 239)
Maciel e Cardoso recuperam a tematização gramsciana do “senso comum” em que se entende como “a filosofia espontânea implícita na ação pratica dos homens” e pode ser transformada em direção consciente, e nesse eixo de reflexão ganha destaque a temática sobre a separação entre o pensar e o agir, onde Gramsci busca mostrar a contradição presente no modo de ser do ser social, na medida em que a concepção de mundo para Gramsci “não se forma unicamente com base nos elementos surgidos da própria realidade, mas vem perpassada por elementos da ideologia dominante.” Através dessa reflexão permite aprender o sentido de “senso comum” e a possibilidade de transforma-lo numa concepção de mundo coerente e unitária. E nesse contexto ganha importância a filosofia de práxis que entendida pela as autoras como caminho que possibilita a realização da critica do senso comum, e consequentemente implica numa necessidade de uma reforma intelectual e moral que possibilite afastar a influencia da classe dominante e faz ser um momento importantíssimo no processo de transformação social.
O aspecto do senso comum é fundamental do pensamento gramsciano e a sua ligação com a filosofia de práxis, porem cabe registrar a ausência