Papel do enfermeiro no parto humanizado
O parto foi institucionalizado mais expressivamente no século xx, após a Segunda Guerra Mundial, quando os médicos adquiriram maiores conhecimentos nos campos da cirurgia, assepsia, anestesia, hemoterapia e antibioticoterapia. O domínio das técnicas ampliaram as possibilidades de intervenção e a cesariana se torna nesta época como uma opção por excelência de resolução da gravidez.
Na tentativa de resguardar o caráter fisiológico do nascimento, surgiu o conceito de Parto Humanizado, que pode ser descrito como um conjunto de condutas e procedimentos que têm por finalidade a promoção do parto e nascimento saudáveis e a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal. A busca pela humanização do parto exige, em primeiro lugar, o seu entendimento como sendo um evento da vida sexual e reprodutiva; um processo fisiológico, que requer um acompanhamento com um mínimo de intervenção, que disponha de pessoal treinado e de condições estruturais para identificação e prevenção precoce de complicações e situações de risco, permitindo atuação imediata, adequada e eficaz.
Neste processo, cada mulher tem uma dinâmica própria que deverá ser respeitada, deve ser estimulada a liberdade de direcionar o seu processo de parto, sendo-lhe permitido escolher onde, como e com quem pari.
O bem-estar da mulher e o nascimento de seu recém-nascido dependem da confiança depositada nos profissionais que a assistem. Esses deverão, ao longo do trabalho de parto e no parto, avaliar corretamente o estado da mãe, com monitoramento de suas condições vitais, atentando para a manutenção de seu bem-estar fisíco e emocional, fornecendo-lhe apoio nos momentos de dor. A privacidade durante o trabalho de parto deverá ser respeitada, como também, a escolha do tipo de parto e do acompanhante que estará ao seu lado no momento que desejar.
Qual é a importância do papel do enfermeiro no parto humanizado?
2. JUSTIFICATIVA
A relevância desse estudo reside no fato que o mesmo