Papel do Enfermeiro na Saúde Mental
Objetiva-se, com este trabalho, pesquisar sobre a história da saúde mental, seu processo no Brasil e a assistência de enfermagem ao doente mental por meios de serviços externos e internos ao hospital.
2 INTRODUÇÃO
O enfermeiro ao longo dos anos sempre passou por grandes desafios para que as pesquisas sobre a saúde mental do paciente fossem pesquisadas e desenvolvidas. Tal fato se comprova ao longo da história onde tiveram de passar por preconceitos sociais e religiosos e até mesmo discordâncias entre o próprio corpo cientifico.
Já no Brasil, houve diferentes formas de se tratar os doentes ao longo da história. Tais formas se resumiram, a princípio, em tratamentos dos doentes em centros mais afastados e tratamento dos mesmos dentro de suas próprias casas acompanhados de suas famílias.
Atualmente as maneiras de tratamento não estão mais compartimentadas, hoje através de programas, os quais serão citados logo abaixo, está havendo maior parceria entre o corpo médico e a família fazendo com que assim o paciente se desenvolva com mais eficácia em seu tratamento.
Mesmo com dificuldades e preconceitos, o trabalho do enfermeiro nunca foi impedido de ser realizado com êxito.
3 SAÚDE MENTAL
Até o século XVIII a população achava que as doenças mentais eram causadas por espíritos malignos e demônios, sendo tratadas por pessoas que acreditavam possuir poderes mágicos e por quem acreditava ser um bruxo. Como não conheciam as doenças muitos marginalizavam os doentes, tratando-os como criminosos e os isolando do resto da população.
Na Grécia Antiga, Hipócrates associou as doenças mentais a alterações no cérebro, fazendo com que as doenças não fossem mais ligadas ao sobrenatural e sim a causas naturais.
Porém na Idade Média, o conflito entre ciência e religião fez com que voltasse a ideia de que os distúrbios mentais eram relacionados ao mítico. A igreja acreditava que com exorcismos expulsariam demônios de dentro das pessoas e assim as